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Relações com Investidores

Institucional

A ROTA DAS BANDEIRAS ACREDITA QUE SEUS PRINCIPAIS PONTOS FORTES SÃO:

As concessionárias de rodovias apresentam grande capacidade de geração de caixa, com reduzida variabilidade. A Companhia, desde seu início, apresenta margem EBITDA média de 80%.

As rodovias do Corredor Dom Pedro I, sob concessão da Companhia atualmente, são quase que totalmente interligadas, permitindo o aproveitamento de sinergias operacionais, sendo que a interligação completa deverá ser alcançada nos próximos anos com a conclusão das obras da Via Perimetral de Itatiba, e constituem a principal rede de comunicação de dois importantes polos geradores de tráfego, a Região Metropolitana de Campinas e o Vale do Paraíba.

A Dom Pedro I (SP-065), com 145,5 quilômetros de extensão, é a principal rodovia do Corredor Dom Pedro, que interliga dois grandes polos econômicos do Estado de São Paulo - Campinas e Jacareí/São José dos Campos. Do ponto de vista logístico, esta via faz parte do Macroanel Rodoviário, permitindo a circulação de caminhões tangencialmente à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), sem a necessidade de utilizar sua malha urbana para a transposição na direção sudeste/sul e vice-versa e atravessando nove municípios. A D. Pedro I começa na altura do km 89 da Rodovia Padre Eustáquio (SP-066), antiga Rodovia São Paulo-Rio, no município de Jacareí, e termina no km 103 da Via Anhanguera, no município de Campinas. A D. Pedro I tem 145,5 km, apresenta de duas a três faixas por sentido, além das pistas marginais, da SP-065 na região de Campinas e da SP-360 em Jundiaí.

A rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083), Anel Viário de Campinas, desempenha um papel semelhante de circulação tangencial, no âmbito da malha urbana de Campinas, e ainda permite a conexão dos eixos Anhanguera/Bandeirantes na direção norte–sul com o eixo da Rodovia Dom Pedro I, ampliando consideravelmente a capacidade de captação de tráfego no entorno de Campinas.

A Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), juntamente com a Rodovia Romildo Prado (SP-063), tem uma importante função no escoamento do tráfego entre outros dois importantes eixos rodoviários: o sistema Integrado Anhanguera/Bandeirantes e a rodovia Dom Pedro I. Assim os dois eixos ficam fortalecidos com a melhoria do padrão rodoviário na integração física e operacional.

A Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), no seu trecho entre Campinas e a confluência com a Rodovia Wilson Finardi (SP-191), constitui um importante eixo rodoviário de escoamento da Refinaria de Paulínia tanto na direção sul no sentido de Campinas e na sua conexão com o Vale do Paraíba, quanto no sentido do atendimento dos fluxos na direção norte do Estado.

Além disso, as rodovias do Corredor Dom Pedro I interligam as principais rodovias do Estado: Anhanguera, Bandeirantes, Ayrton Senna/Carvalho Pinto, Dutra e Fernão Dias.

A área de influência da região do Corredor abrange a Região Metropolitana de São Paulo ("RMSP"), a região de Campinas, o Vale do Paraíba, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e o Sul de Minas. A RMSP contempla 39 municípios e possui população estimada de 21,6 milhões de pessoas segundo a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano. Além disso, responde por 54,4% do PIB estadual e 17,7% do nacional, conforme divulgado no site do governo do Estado de São Paulo.

Uma das regiões impactada diretamente pelo Corredor D. Pedro I é a Região Metropolitana de Campinas (RMC). A RMC é uma das áreas mais ricas e desenvolvidas do país, formada por 20 municípios e população de aproximadamente 3,2 milhões de habitantes. Seu PIB é de R$ 178,3 bilhões, representando cerca de 8,8% do PIB estadual. Além disso, o PIB per capita é de R$ 35,2 mil e supera as médias estadual (R$ 30,2 mil) e nacional (R$ 19,4 mil). A região engloba universidades de primeira linha, além do Aeroporto Internacional de Viracopos, segundo principal terminal de cargas da América Latina, localizado na divisa entre Campinas e Indaiatuba.

A Companhia acredita que a localização de sua malha rodoviária a permite tirar proveito dos benefícios gerados com o crescimento da economia brasileira. Adicionalmente, a rede de rodovias administradas pela Companhia constitui uma via fundamental de comunicação entre os municípios do Estado de São Paulo. Referidas características fazem com que as rodovias sob concessão da Companhia apresentem alto movimento de veículos de passeio, responsáveis por mais de 60% dos veículos que trafegam diariamente pelo sistema rodoviário da Companhia, de acordo com os dados registrados pela Companhia nos últimos meses.

A Companhia modernizou suas rodovias, instalando um avançado e um dos mais modernos Centro de Controle Operacional (“CCO”), que monitora o tráfego e as condições na rodovia e orienta seus usuários. Na implantação do conceito de rodovias inteligentes, a Concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração do sistema, já efetuou a instalação de 91 câmeras de monitoramento que fazem giro de 360º e as imagens captadas são enviadas ao CCO por meio de uma rede de fibras ópticas. O CCO permite maior agilidade e segurança no atendimento aos motoristas, à medida que a Companhia passa a realizar um trabalho proativo na identificação das ocorrências.

A Companhia faz uso de tecnologias de ponta aplicáveis ao negócio, como, por exemplo, o sistema integrado eletrônico de cobrança de pedágio, além do sistema Ponto a Ponto, novas tecnologias relacionadas à leitura de eixos (mecânica e ótica) e novas tecnologias relacionadas à leitura de placas e controles operacionais.

ESTRATÉGIA

A estratégia da Companhia tem sido orientada pelos seguintes princípios:

A Companhia procura obter determinadas eficiências operacionais buscando por meio da utilização de um sistema integrado eletrônico de cobrança de pedágio, novas tecnologias relacionadas aos sistemas à leitura de eixos (mecânica e ótica), novas tecnologias relacionadas à leitura de placas e controles operacionais.

A Companhia utilizará sistemas de comunicação e controle centralizados no CCO, como câmeras CFTV (Circuito Fechado de TV), painéis de mensagens variáveis (PMV), telefones de emergência (SOS), radares e analisadores de tráfego (via ETD – Estação de Tomada de Dados), interligados por fibra óptica e rádio wireless, operados a partir de um ponto único.

A Companhia busca continuamente melhorar sua base de arrecadação através do acompanhamento das mudanças de tráfego, monitoramento e utilização de rotas alternativas por meio da implementação de tecnologias alternativas para a cobrança do pedágio e da otimização das receitas das praças de pedágio.

Embora representem um percentual reduzido de receita total da Companhia, a mesma desenvolve e explora oportunidades alternativas tais como: (a) exploração da faixa de domínio para colocação de cabos de fibras óticas, redes de telefonia e de gás natural; (b) cobrança pelo uso da faixa de domínio para instalação de torres de telecomunicação; (c) manutenção de vias de acesso às suas rodovias, custeada pelas companhias que se situam próximas da faixa de domínio; (d) cobrança de receitas acessórias de publicidade na rodovia; (e) permissão de uso de rodovia com apoio de sinalização e suporte com veículos; (f) tráfego de cargas especiais; e (g) apoio operacional e logística.